O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, publicou no Diário Oficial na última sexta feira (26) uma portaria criando um grupo de trabalho para cuidar do desligamento da TV analógica.
O grupo terá como missão principal a elaboração e acompanhamento do Plano de Desligamento da TV Analógica, estabelecendo um cronograma de desligamento, a divulgação desse calendário e a realização de testes.
Esse plano de desligamento será enviado para consulta pública no prazo de 60 dias. Ocorre que ele já existe. Foi divulgado pelo ministério em agosto.
O decreto que instituiu a TV digital no país, em 2006, estipulou que o desligamento analógico, também chamado de apagão analógico, ocorreria em 2016. Ou seja, daqui a quatro anos, todos os canais analógicos (como o 5 da Globo em São Paulo) deverão ser desligados.
As emissoras passarão a operar apenas com os canais digitais.
Quem não tiver televisor digital não verá TV.
Mas o governo quer antecipar o apagão analógico. Na Grande São Paulo, prevê o desligamento dos canais analógicos em março de 2015.
Ainda em 2015, pretende fazer o mesmo em Brasília e em todas as capitais do Sudeste, Sul e Nordeste.
A ideia do governo tem a oposição das redes de televisão.
Segundo elas, o Brasil não estará pronto para o desligamento analógico nem em 2016. Hoje, dizem, existem apenas 16 milhões de televisores digitais no país.
É pouco para um universo de mais de 60 milhões de domicílios.
Por trás da pressa do governo está a pressão das telefônicas. As empresas de telefonia querem pegar as frequências dos canais 52 a 69, hoje usadas pela TV aberta, para operar internet móvel de alta velocidade.
créditos ao azsuportes.
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.