Nove em cada dez vídeos eróticos feitos em casa ‘caem na net’.
O hábito de filmar relações sexuais é cada vez mais comum entre os casais. Assim como a quantidade de pessoas que têm vídeos íntimos disponibilizados na web sem autorização.
Uma pesquisa realizada pela Internet Watch Foundation (Fundação de Observação da Internet), na Inglaterra, comprovou que, a cada dez vídeos de "sexo caseiro" encontrados na web, aproximadamente nove acabam “caindo na net" sem a devida permissão.
Os motivos são os mais variados: furto ou perda de celular, invasão de perfis em sites de armazenamento, vinganças de ex-namorados irritados e etc.
A análise, divulgada na última segunda-feira (22/10), foi feita em mais de 12 mil arquivos - em um universo não somente com vídeos como também com fotos -, e comprovou que 88% destes dados foram parar na rede sem o consentimento de um ou, em muitos casos, dos dois “protagonistas” das cenas.
A CEO da empresa responsável pelo estudo, Susie Hargreaves, destacou a importância de mostrar aos jovens o quanto o vazamento deste tipo de arquivo pode prejudicar uma vida.
“Precisamos que as pessoas jovens percebam que, uma vez que a imagem ou vídeo cai na rede, eles podem nunca mais conseguir removê-lo.
Depois de um arquivo como este for hospedado em um determinado servidor, qualquer um vai poder baixar e compartilhar, fazendo com que se perca o controle”, comentou em entrevista ao jornal "The Guardian".
O alerta, no entanto, parece não estar sendo muito efetivo.
Em outra pesquisa, realizada nos Estados Unidos, um terço dos entrevistados – todos jovens norte-americanos – admitiu que já trocou fotografias ou vídeos eróticos com os parceiros, enquanto mais da metade confirmou que já, pelo menos, recebeu pedidos deste tipo de interação.
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